segunda-feira, 5 de julho de 2010

A Holandesa

Boris estava em seu apartamento entediado, foi então que ele teve a ideia de ir a um café. Era um sábdo a tarde, estava nublado, um daqueles dias que termina com chuva. Ele caminhou até um café e encontrou Leandro, seu amigo de infância. Lendro estava sentado com uma jovem ruiva muito bonita.
_ Posso sentar aqui com vocês?
_ Mas é claro. Esta é Ellen.
_ E-L-L-E-N.
_ Muito prazer, Ellen. Me chamo Boris Lugosi.
_ Ela veio de Rotterdam.
_ Eu já estive em Den Haag e Amsterdã, foi há nove anos.
_ E o que você achou da Holanda?
_ Achei um país bom, mas eu tinha 14 anos, não pude aproveitar bem o que a Holanda tem de melhor.
_ Entendo.
_ Mas vem cá, cê fala bem o português, mora no Brasil há muito tempo?
_ Eu morei no Brasil por alguns meses, quando criança, voltei pra Holanda, fiquei dez anos por lá e agora estou de volta ao Brasil, esse país é maravilhoso!
Boris tomou um capuccino e ao olhar para a rua percebeu que o céu já estava bem escuro.
_ Ih, cacete! é melhor eu ir nessa, senão vou pegar chuva.
_ Fica mais um pouco aí, se chover eu te deixo em casa.
_ Valeu, Leandro, mas eu vou pagar e seguir a pé mesmo.
_ Ok.
_ Ellen! quer vir comigo?
_ Pode ser.
Boris pagou a conta e deixou a cafeteria com Ellen.
_ Boris Lugosi, putz, que nome é esse?
_ Meu pai é cinéfilo, e como nosso sobrenome é Lugosi, ele achou perfeito me chamar de Boris.
_ E por que não Bela?
_ Ele pensou nisso, mas aqui no Brasil um homem chamado Bela não seria bom.
_ Então você é forte como o Frankenstein de Boris Karloff e misterioso como Drácula de Bela Lugosi.
_ É, acho que é isso...
_ Gostei.
_ Eu moro aqui.
Boris e Ellen entram em um prédio na Ver. Mário Coelho Pires.

FIM

Nenhum comentário:

Postar um comentário